Fronteiras do Brasil impõem desafios aos profissionais da saúde

2 de outubro de 2012

Se nos grandes centros, a saúde é geralmente classificada como principal problema, em cidades fronteiriças as dificuldades podem ser ainda maiores. São áreas que enfrentam sérios desafios estruturais e demandam ações estratégicas e diplomáticas.
No Brasil há cidades como Foz do Iguaçu (PR), Corumbá (MS), Normandia (RR), Nova Mamoré (RO), e mais 117 municípios brasileiros que fazem divisa com países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru, Suriname, Guiana, Guiana Francesa, Colômbia e Venezuela. Conheça um pouco mais sobre cinco dessas cidades a seguir:

Foz do Iguaçu-PR: Mais populosa e procurada cidade da fronteira brasileira, limita-se com Argentina e Paraguai. Seus mais de 250 mil habitantes têm o forte comércio paraguaio próximo, as tão procuradas Cataratas do Iguaçu e a hidrelétrica de Itaipu (a maior geradora de energia do planeta) como grandes atrações.

Rodrigues Alves-AC: Na divisa com o Peru ao sul de seu território, o município tem sérias dificuldades estruturais. Muitos dos mais de 15 mil habitantes vivem em comunidades ribeirinhas, o que dificulta o acesso a serviços básicos, inclusive, à saúde.

Barra do Quaraí-RS: Com menos de 5 mil habitantes, a cidade marca a Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. A divisa com a Argentina é fluvial, através do Rio Uruguai, enquanto uma ponte internacional interliga Brasil e Uruguai, o que possibilita forte comércio na região.

Laranjal do Jari-AP: Localizado ao sul do Amapá, o município faz fronteira com a Guiana Francesa ao norte e Suriname a oeste. Nas divisas, há áreas isoladas, habitadas apenas por algumas aldeias. No município, ao todo, são mais de 40 mil moradores.

São Gabriel da Cachoeira-AM: Está entre as cinco maiores cidades do mundo em extensão e tem pouco mais de 35 mil habitantes. Em embarcações legalizadas, a viagem para a capital Manaus leva cerca de três dias pelo Rio Negro. Ao norte do município está a Colômbia e a Venezuela, ao sul.