Relatório revela falhas do sistema público de saúde

13 de junho de 2014

Diagnóstico feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que oito em cada dez pacientes atendidos nos prontos-socorros dos hospitais gerais de São Paulo são classificados na tabela de risco como casos não urgentes, que deveriam ser tratados em AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) ou UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, entre 70% e 80% dos pacientes dos PSs são casos que poderiam ser solucionados na atenção básica. Dos gestores entrevistados, 58% disseram que metade dos pacientes com atendimento especial poderiam ter os problemas resolvidos na atenção básica.

O levantamento aponta que apenas 6% dos hospitais não têm problemas de superlotação, e que 64% das unidades de saúde sempre estão com o número de pacientes maior do que a lotação. Em 81% dos hospitais, o principal problema é a falta de profissionais.

O TCU fez o levantamento em 116 hospitais públicos de todos os estados brasileiros, que concentram pouco menos de 9% dos leitos da rede pública de saúde, e aponta para um desequilíbrio entre o número de médicos das capitais e das cidades do interior. Enquanto nas primeiras há 4,56 médicos por mil habitantes, nas pequenas cidades a proporção é de pouco mais de um médico por mil habitantes.

Confira o relatório do TCU: http://goo.gl/8l9ZPj

Fonte: Agência Brasil