Semana Mundial da Amamentação: Amamentação prolongada

3 de agosto de 2017

Muitas mães iniciam a introdução de novos alimentos ao bebê como frutas, papinhas, sucos e chás. A idade ideal para essa iniciação é a partir dos seis meses de idade, porém a recomendação é que o leite materno continue sempre oferecido até, pelo menos, os dois anos da criança.

Para as mães que vão retornar à rotina de trabalho, o aleitamento não precisa ser interrompido. Utilizar bombas para retirada do leite, manuais ou elétricas, auxilia e facilita o processo. Não se esqueça de higienizar as mãos antes da retirada do leite e o armazenamento deve ser feito em vasilhames esterilizados em água quente. Sobre a validade do leite: em temperatura ambiente pode ser oferecido ao bebê até seis horas após a coleta; quando refrigerado, o armazenamento deve ser entre 0 e 4 graus; no congelador (dentro do frigorífico) durante uma semana.

Quando estiver com o bebê, não hesite em amamentá-lo diretamente no peito. O aleitamento é muito mais que nutrição, é uma troca de amor e afeto e não deve ser quebrada quando a criança começa a ir para a escolinha ou a mãe precisa se ausentar e não passar mais o dia todo com o filho. De acordo com a Unicef, aos dois anos de idade, 500 ml de leite materno fornecem 95% das necessidades de vitamina C, 45% das de vitamina A, 38% de proteína e 31% do total de energia que uma criança precisa diariamente.

Mesmo crianças de até três anos podem ser amamentadas e os benefícios são os mesmos desde o nascimento, além de evitar a introdução de fórmulas artificiais. Se estimulado, o organismo da mulher continuará produzindo leite. É raro o leite secar quando a amamentação é contínua, quando a mulher sentir que o volume do leite está diminuindo, basta aumentar a frequência das mamadas.

Muitas pessoas alegam que a criança, quando amamentada por muito tempo, fica  mais dependente, porém, é ao contrária, se sente mais confiante, pois ao receber o amor e aconchego no colo da mãe na hora da mamada, sente-se segura para novas descobertas.

Informações:

https://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10011.htm

 

https://www.unicef.org/brazil/pt/activities_10003.htm