Insônia e o risco de infarto agudo do miocárdio

Estes pesquisadores noroegueses observaram a insônia e o risco de infarto agudo do miocárdio (IAM). Realizaram um grande estudo baseado na população onde 52.610 pacientes foram acompanhados durante 11,8 anos. Mais de 2200 IAMs ocorreram durante o estudo. Os autores ajustaram para uma variedade de fatores incluindo, idade, sexo, estado civil, educação, turno de trabalho, pressão arterial, lipídeos, diabetes mellitus, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo e consumo de álcool.

Os pesquisadores concluíram: “As dificuldades para iniciar e manter o sono e ter a sensação de sono não-restaurador foram associadas com um aumento moderado de risco de IAM. As taxas de risco multiajustadas para IAM foram 1,45 por pessoas com dificuldades em iniciar o sono quase todas as noites, 1,30 daquelas com dificuldades em manter o sono quase todas as noites, e 1,27 daquelas com a sensação de sono não-restaurador mais de uma vez por semana, quando comparadas com pessoas que nunca apresentaram estas dificuldades de sono. Quando combinamos os sintomas, houve uma associação dose-dependente entre o número de sintomas de insônia e o risco de IAM. Modelos multivariáveis alternativos e análises de diferentes sensibilidades sugerem que os resultados foram resolutos, especialmente abrangendo as dificuldades em iniciar o sono

Os pesquisadores descobriram: “A insônia está associada a um moderadamente aumento de IAM.”

A Insônia foi ligada ao risco de infarto agudo do miocárdio, contudo, outros fatores podem confundir, como distúrbios de humor.

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Circulação 124(19):2073-2081, 8 de Novembro de 2011 © 2011 American Heart Association, Inc.
Insomnia and the Risk of Acute Myocardial Infarction. Lars E. Laugsand, Lars J. Vatten, Carl Platou, Imre Janszky. Correspondência para Lars Erik Laugsand: lars.e.laugsand@ntnu.no

Categoria: K. Circulatório. Palavras-chave: insônia, doença arterial coronariana, infarto agudo do miocárdio, IAM, risco, estudo epidemiológico, Journal Watch.

Sinopse editada por: Dr Paul Schaefer, Toledo, Ohio. Postado em Global Family Doctor 25 de Novembro de 2011