Toxina botulínica no tratamento de paralisia cerebral

Na edição de setembro de 2011 da Canadian Family Physician há uma Análise Clínica cujo título é Uso de toxina botulínica do tipo A no tratamento de crianças com paralisia cerebral, escrita por Bat-Chen Friedman e Ran D. Goldman, que tem como início: “Paralisia cerebral é uma síndrome clínica caracterizada por um transtorno persistente no controle motor e postura e resulta de um dano cerebral não-progressivo. A paralisia cerebral é a causa mais comum de deficiência física em crianças, com uma incidência relatada de 2 a 2,5 por 1000 nascidos vivos. Cerca de 90% das crianças afetadas apresentam sintomas clínicos de paresia espástica, e um transtorno de regulação do controle e tônus muscular. Contraturas musculares estáticas e deformidades ósseas se desenvolvem lentamente com o tempo e são consequências secundárias da espasticidade. Crianças com paralisia cerebral necessitam de tratamento de um grupo multidisciplinar para atender a todas as necessidades específicas da criança. Um programa de tratamento normalmente tem como foco a redução ou normalização do tônus para prevenir o desenvolvimento de complicações secundárias. As intervenções mais comuns são fisioterapia, uso de órteses, engessamento regular, estimulação elétrica e, mais recentemente, injeção intramuscular de toxina botulínica do tipo A (BtxA).

“Quando a toxina botulínica do tipo A é injetada nos músculos das crianças com paresia espástica, ela induz a redução temporária no tônus muscular. Ela promove ainda uma melhor função motora quando combinada a tratamentos tradicionais, como a fisioterapia. Apesar de haver cada vez mais evidências de ser um tratamento seguro e eficaz, ainda não há consenso com relação às doses, aos regimes de tratamentos e à melhor integração com outras modalidades clínicas”.

Para ler o resumo completo, clique aqui.

Canadian Family Physician 57(9):1006-1073 © 2011 by The College of Family Physicians of Canada
Uso de toxina botulínica do tipo A no tratamento de crianças com paralisia cerebral. Bat-Chen Friedman e Ran D. Goldman. Correspondências aRan D. Goldman: rgoldman@cw.bc.ca

Categoria: M. Músculo-esquelético, N. Neurológico. Palavras-chave: botulínica, toxina, paralisia cerebral, contraturas, paresia espástica, fisioterapia, análise clínica.
Sinopse editada por Dr Paul Schaefer, Toledo, Ohio Publicado em Global Family Doctor em 7 de outubro de 2011