O objetivo deste estudo foi o de avaliar a influência da zona de nível socioeconômico (NSE) sobre a incidência e taxa de letalidade por acidente vascular certebral(AVC). Este consistiu em uma análise de dados agrupados de 3077 pacientes com incidência de AVC de três estudos baseados na população de Perth, Melbourne, e Auckland entre 1995 e 2003.
A taxa de incidências de AVC anual em idade-padrão variou de 77 por 100.000 pessoas/ano nas áreas menos carentes para 131 por 100.000 pessoas/ano nas áreas mais carentes (razão da taxa: 1,70). O risco atribuível populacional de AVC foi de 19% para aqueles vivendo em áreas mais carentes comparados com os de áreas menos carentes. Comparados com pessoas em áreas menos carentes, aqueles em áreas mais carentes tendiam a ser mais novos (idade média 68 contra 77 anos), tinham mais comorbidades tais como hipertensão (58% contra 51%) e diabetes (22% contra 12%), e estavam mais propensos a serem fumantes (23% contra 8%). Após ajuste de idade, a zona de NSE não foi associado à taxa de letalidade em 12 meses.
Os pesquisadores concluíram que: “Nossas análises forneceram evidências de que as pessoas vivendo em áreas que são relativamente mais carentes em termos sócio-econômicos apresentam taxas mais altas de AVC. Isto pode ser explicado por uma maior prevalência dos fatores de risco entre estas populações, tais como hipertensão, diabetes e tabagismo. Medidas preventivas efetivas nas áreas mais carentes da comunidade poderiam reduzir substancialmente as taxas de AVC.”
É impressionante que as áreas mais pobres gastem tanto com tabagismo, total e proporcionalmente.
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MJA 195(1):10-14, 18 de julho de 2011 © The Medical Journal of Australia 2011
Socioeconomic disparities in stroke rates and outcome: pooled analysis of stroke incidence studies in Australia and New Zealand. Emma L Heeley, Jade W Wei, Kristie Carter et al.
Categoria: N. Neurológico. Palavras-chave: sócio-econômico, disparidades, derrame, taxas, resultado, incidência, análise de dados agrupados, Journal Watch
Sinopse editada por Dr Stephen Wilkinson, Melbourne, Australia. Publicada por Global Family Doctor 29 de julho de 2011
