O objetivo do estudo de corte transversal em 86 grávidas (com mais ou igual a 28 semanas de gestação), realizado em serviços hospitalares de cuidados pré-natais e clínicas privadas de obstetrícia por toda região de Gippsland em Victoria, Austrália, de 13 de Janeiro de 2009 a 17 de Fevereiro de 2010, foi de avaliar o status de iodo e os fatores que influenciam tal status entre uma coorte de grávidas.
A porcentagem de grávidas com concentração de iodo na urina (CIU) maior que 150 mcg/L (indicativo de suficiência de iodo) foi de 28%. Não houve diferença estatisticamente significante em CIUs antes e desde a fortificação de iodo no pão. A média de CIU antes da fortificação era de 96 mcg/L e desde a fortificação era de 95,5 mcg/L. A ingestão alimentar de comida rica em iodo (incluindo pão) e o uso de suplementos apropriados foram insuficientes para se obter o aumento das exigências de iodo durante a gravidez.
Os pesquisadores concluíram que: “As CIUs neste grupo de grávidas são preocupantes, e não parecem propensas a ser melhoradas pelo programa nacional de fortificação de iodo. As grávidas em Gippsland precisam urgentemente de programas informativos efetivos sobre o iodo e encorajamento para, ou consumirem alimentos ricos em iodo, ou tomarem suplementos apropriados.”
São necessárias mais correlações clínicas.
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MJA 194(5):240-243, 7 Março 2011 © The Medical Journal of Australia 2010
Urinary iodine deficiency in Gippsland pregnant women: the failure of bread fortification?. Ashequr Rahman, Gayle S Savige, Nicholas J Deacon, Janice E Chesters and Barbara C Panther.
Categoria: T. Endócrino/Metabólico/Nutricional, W. Gravidez/Nascimento/Planejamento Familiar. Palavras-chave: iodo, deficiência, gravidez, pão, fortificação, estudo de corte transversal, observatório de revistas.
Sinopse editada por Dr Stephen Wilkinson, Melbourne, Austrália. Postada em Global Family Doctor 26 de abril de 2011