Na edição de agosto de 2010 da American Journal of Managed Care há uma Revisão Clínica intitulada Terapias Baseadas em Incretina no Controle do Diabetes Tipo 2: Pensamento e Realidade Num Ambiente de Tratamento Controlado de Alan J. Garber que assim começa: "Além da hipoglicemia e do ganho de peso associados a muitos tratamentos para diabetes tipo 2, os inibidores de a-glicosidase, tiazolidinedionas, metformina, sulfonilureias, e os glinídeos não resolvem os vários defeitos existentes na patofisiologia da doença. Cumulativamente, estes agentes orais tratam do influxo de glicose para o trato gastrointestinal, da atividade limitada de insulina, e de disfunções agudas da célula-A no diabetes tipo 2. Contudo, até recentemente, não havia formas de lidar com a hiperglicagonemia inadequada ou com o declínio crônico nas células-A característicos da doença.
"As terapias recentemente introduzidas com base na incretina servem para atender a alguns dos desafios associados a agentes antidiabéticos orais tradicionalmente disponíveis. Além de melhorar a função da célula-A, estimulando a secreção de insulina e inibindo a secreção de glucagon, estes agentes reduzem o apetite, dessa forma estabilizando o peso e/ou promovendo a perda de peso em pacientes com diabetes tipo 2. Das terapias baseadas em incretina, tanto os inibidores da dipeptidil peptidase-4 (DPP- 4) como os agonistas do receptor do peptídeo-1 tipo glucagon (GLP-1) estimulam a secreção de insulina e inibem a secreção de glucagon. A subsequente revisão destaca as evidências de ensaios clínicos selecionados dos agonistas receptores do GLP-1 atualmente disponíveis, a exenatida e a liraglutida, e dos inibidores de DPP-4, sitagliptina e saxagliptina. O uso precoce e mais frequente dessas terapias baseadas em incretina é recomendado no tratamento do diabetes tipo 2, com base em sua segurança geral e na capacidade de alcançar o nível ideal de hemoglobina glicosilada. Sendo assim, os algoritmos de tratamento tanto da Associação Americana do Diabetes como da Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos/Faculdade Americana de Endocrinologia (AACE/ACE) recomendam o uso de terapia baseada em incretina em pacientes que estejam iniciando tratamento agora e também naqueles previamente tratados. As diretrizes da AACE/ACE afirmam claramente que esses agentes não devem ser limitados a terapias de terceira ou quarta linha. "
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American Journal of Managed Care 16:S187-S194 © 2010 to Intellisphere, LLC
Incretin-Based Therapies in the Management of Type 2 Diabetes: Rationale and Reality in a Managed Care Setting. Alan J. Garber. Correspondências para Alan J. Garber: agarber@bcm.edu
Categoria: T. Endócrino/Metabólico/Nutricional. Palavras-chave: diabetes, incretina, exenatida, liraglutida, sitagliptina, saxagliptina, revisão clínica.
Sinopse editada por Dr Paul Schaefer, Toledo, Ohio Publicado em Global Family Doctor 19 de outubro de 2010